Emma Grace Frost é uma mulher vil,
eternamente com vinte e poucos anos,
leitora de mentes e coração de pedra.
Hedonista por natureza, má por opção.
Notívaga a despeito da própria vontade.







Emma Já pensou que...

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The White Queen






25.8.05

*DESALMADA*

É possível que aqueles que tem uma visão romântica da morte (e da alma) possam começar a chorar.
Não há provas conclusivas, é evidente, mas a coisa está esquentando. E eu não sou uma cética das mais gentis (a bem da verdade, sou uma cética bem tendenciosa, se é possível definir alguém assim). As experiências de quase morte (EQM), em que a pessoa supostamente tem contato com “o outro lado” já contam com algumas boas teorias científicas para explicar a questão. Vejam esse pedaço interessante da reportagem da Superinteressante, que eu picotei deliberadamente:


Contra as teorias transcendentais, o argumento mais contundente é o fato de que a proximidade da morte não é imprescindível na EQM. "Ela acomete pessoas que pensam que estão morrendo quando não existe emergência grave", afirma a psicóloga inglesa Susan Blackmore - hippie das antigas que se rendeu ao ceticismo após várias tentativas frustradas de provar eventos paranormais.
Susan sustenta que a visão de túnel é um resultado da falta de oxigenação no cérebro. As células responsáveis pela visão central são muito mais abundantes que as da visão periférica - por isso enxergamos mal o que só está ao alcance dos cantos dos olhos. Segundo Susan, a oxigenação débil pode deflagrar uma ativação anormal das células da visão. Mais numerosas na porção central, criariam a sensação de uma luminosidade intensa que desvanece à medida que as células diminuem: uma luz no fim do túnel. Essa teoria é baseada em incidentes envolvendo pilotos de Força Aérea dos EUA. A velocidade brutal dos caças reduz o fluxo sanguíneo para o cérebro dos aviadores, que "apagam" e relatam visões de túnel semelhantes às das EQMs.
A impressão de abandonar o próprio corpo - a chamada experiência extracorporal - é um dos componentes mais intrigantes da experiência de quase-morte. Mas ela também ocorre isoladamente em um série de situações: no uso de drogas, na meditação, durante o sono (ou após uma longa privação do sono), em momentos de estresse.
O acaso levou o neurologista suíço Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, a relacionar essa experiência a uma região do cérebro chamada giro angular. Ao examinar uma paciente epiléptica em 2002, a equipe de Olaf estimulou eletricamente o giro angular da mulher. Ela teve a impressão de estar fora do corpo e logo um artigo na revista científica Nature parecia demolir as suposições transcendentais sobre experiências de quase-morte.
O giro angular fica em uma extremidade do lobo parietal, setor cerebral responsável pela orientação espacial. É o lobo parietal que nos faz perceber onde termina o nosso corpo e o mundo começa. Pessoas com distúrbios nessa região têm uma dificuldade enorme para completar tarefas muito simples - coisas como atravessar uma porta aberta.


Claro, se você quiser fazer uma leitura mais imparcial e completa (o que eu recomendo), clique AQUI e leia a reportagem na íntegra. Por via das dúvidas, aproveite bem a sua vida, porque é a única certeza que a gente pode ter no momento (e nem isso é muito certo). E exercitar uma visão cética do mundo pode até não parecer muito reconfortante num primeiro momento, mas é com certeza um modo mais justo de se viver: a gente aproveita muito melhor nossas experiências quando as compreendemos e paramos de fantasiar só para encobrir nossos medos e fraquezas. De mais a mais, a história continua sendo interessante:

Suspeita-se que o episódio bíblico em que São Paulo encontra Jesus e se converte ao cristianismo tenha ocorrido durante um ataque de epilepsia.

Ao menos é o que pensa Emma Grace Frost , 09:44 .


Comments:
Bom, o negócio é não deixar para ser perdoado depois de morto pois as pessoas existem é agora e se magoam agora. Não sou completamente cética sabe, dá um certo conforto saber que você não acaba, que continuará em algum outro lugar. É meio frustrante saber que tudo o que você fez e passou por aqui não tem sentido algum, mas por outro lado devemos encarar mesmo que somos nada e fazer dessa temporada o melhor possível.

ps: É só marcar o dia que eu levo as minhas bonecas rsrsrssrsr. O Camilo já me deu 3 Barbies, 01 Moranguinho e 01 Pequeno Ponei rsrsrsrssrs.
 
Acho difícil o ser humano acreditar que é um animal como outro qualquer... e que alma é apenas uma força de expressão da linguagem... bem, essa é minha opinião. Mas essa história de sair do corpo me intriga: sai e vai pra onde?? E eu perdida demais andando consciente, acho que nunca mais encontraria meu corpo se saísse dele!
Beijos!
 
Em uma coisa eu concordo contigo: não é porque se acredita em outra vida, em alma e qualquer coisa do gênero que se deve esquecer de viver o aqui e agora. beijo e tchau!
 
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