Emma Grace Frost é uma mulher vil,
eternamente com vinte e poucos anos,
leitora de mentes e coração de pedra.
Hedonista por natureza, má por opção.
Notívaga a despeito da própria vontade.







Emma Já pensou que...

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The White Queen






27.7.05

*VISCOSO, MAS GOSTOSO (BUT NOT FOREVER)*

A despeito do que os românticos possam fantasiar, o amor acaba sendo sempre como uma barra de chocolate.
Pra começo de conversa, sempre estamos dispostos a comer chocolate. Fazemos que não, evitamos e até fingimos que nem queríamos quando a grana não dá para comprar um, mas no fundo devoraríamos felizes qualquer pedacinho de chocolate.
Quando vamos ao mercado, sempre damos uma olhadinha na prateleira de chocolate... claro que é o gosto o que verdadeiramente importa, mas a embalagem bonita e chamativa ajuda na hora de escolher.
Desde o momento da escolha, começamos a viajar (em maior ou menor grau) sobre o sabor do danadinho. Vamos lembrando do gosto que outras barras têm e vamos ficando com uma vontade doida de comer logo nosso escolhido. Na viagem para casa, já criamos uma imagem especial do sabor que ele terá, ficamos com água na boca... mas é tudo reflexo da imagem que fazemos e não do gosto exato do chocolate, já que ainda não o provamos.
Quando retiramos o doce de sua bonita embalagem, percebemos que é um chocolate comum, tal e qual qualquer outro. Mas esse, por ser nosso, parece infinitamente especial.
Logo na primeira mordida, notamos que tudo aquilo o que pensamos sobre seu sabor era muito diferente da verdade. Pra começar, a gente se lambuza muito mais, coisa que na nossa imaginação dificilmente acontece. Mas, surpreendentemente, o gosto real pode ser MUITO MELHOR do que o que estávamos esperando...
Para alguns, duas mordidas bastam e já estão enjoados. Bye bye chocolate.
Para outros o desejo é tão intenso que é preciso devorar a barra completa de uma vez só. Geralmente a frustração é enorme porque, além de acabar rapidamente com o precioso doce, a dor de barriga é inevitável...
De um jeito ou de outro, no entanto, o chocolate acaba. Às vezes, acaba junto com a sua vontade de come-lo. Muitas vezes, acaba antes do que você queria. E aí tem gente que até a embalagem dele guarda, como lembrança.
E é por isso que, às vezes, é preciso ficar quietinha por um tempo. Você precisa esperar que o gosto doce do chocolate passe; no processo, ele se torna amargo, azedo, mas depois vira só uma lembrança sem maiores influências.


Só não entendo o porquê de tanta gente correr para os braços de outro chocolate logo após terminar o que tinha em mãos... será que não percebem que o gosto amargo pode vir em dobro?

Ao menos é o que pensa Emma Grace Frost , 17:52 .


Comments:
Já dizia Freud que o amor acaba quando a fantasia acaba. Ele dizia que nós não amamos a pessoa de fato mas sim a imagem que fazemos dela e quando essa imagem começa a ficar dieferente (a real pessoa) nós deixamos de amar. Que triste né....eu não amo o Caco e nem ele me ama, amamos a fantasia que criamos um do outro. Mas uma coisa é fato, sair de uma encrenca para entrar em outra é bobagem pois no fim voce irá cometer os mesmo erros pois ainda não teve tempo de analisar a situação. Por mais que ache que não cometeu erro algum, procure bem que sempre acha rsrsrssr

beijos
 
Acho que quando ainda somos jovens e sonhadoras, a fantasia sobre como é o chocolate é bem maior. Depois de um certo tempo, quando aprendemos algo com a vida, e nos conhecemos melhor, já sabemos escolher qual chocolate gostamos e quais não gostamos, principalmente.
Beijos
 
É impressão minha, ou a anti-freud está se referindo a você no post EMMA THOMA?
 
Tony, eu evito ler aquela Dona Baratinha... fui conferir agora e notei que o post não tem nada comigo, só o meigo título (na verdade, nem ele: ela é que, muito tosca, chamou "alguém" de anta, ao explicar que não se referia a mim.)
Mas olha, como levar a sério ma criaturinha dessas? Lendo o próprio post a gente já se dá conta de que cérebro, ali, passou loooooonge...
Olha, papo de amiga: evite vc tb ler aquilo. É "ruim com força", como ela costuma dizer...
Bjo!
 
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